VÍDEO: Juiz Ricardo Amorim explica demora no caso Ianny Mary e reforça cautela antes de decidir sobre prisões
Dois anos após o crime, investigação segue em andamento; magistrado avalia denúncia do Ministério Público antes de determinar medidas.

O juiz de Direito Ricardo Amorim se pronunciou sobre o andamento do processo que investiga o assassinato da jovem Ianny Mary, ocorrido em Cajazeiras há quase dois anos. O caso, marcado pela brutalidade do crime e pela comoção social, ainda não teve prisão decretada nem julgamento iniciado.
Segundo o magistrado, o processo segue em segredo de justiça e encontra-se na fase de análise da denúncia oferecida pelo Ministério Público.
“É um caso bastante delicado, que precisa ser analisado com muita delicadeza, atenção e cuidado. Há muitas minúcias que precisam ser prudentemente avaliadas pelo magistrado, em conjunto com o trabalho de advogados, promotores, delegados e investigadores”, explicou.
Ricardo Amorim destacou que a demora não deve ser confundida com descaso. “Estamos tratando da memória de uma jovem e também da liberdade de pessoas. Isso exige cuidado e cautela para não se cometer uma injustiça. Por isso pedimos paciência da sociedade. A memória de Ianny Mary é sempre lembrada, mas não é possível decidir sem análise profunda do processo”, disse.
Ao ser questionado sobre possíveis suspeitos, o juiz foi enfático ao afirmar que não pode revelar dados do processo. “O processo corre em segredo de justiça, por razões necessárias à investigação. Não posso revelar fatos além do que já expus”, reforçou.
O assassinato de Ianny Mary permanece como um dos mais emblemáticos da região, expondo a gravidade da violência contra a mulher e reforçando o anseio da sociedade por justiça.
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