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Cajazeiras,13/05/2025

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Ex-prefeito de Cachoeira dos Índios pode ficar inelegível após parecer do MPC-PB

Parecer aponta falhas fiscais e previdenciárias graves, incluindo débito de R$ 3,5 milhões e gastos excessivos durante calamidade

FONTE; TV PORTAL SERTÃO
Ex-prefeito de Cachoeira dos Índios pode ficar inelegível após parecer do MPC-PB

O Ministério Público de Contas da Paraíba (MPC-PB) emitiu parecer recomendando a rejeição das contas do ex-prefeito de Cachoeira dos Índios, Allan Seixas, relativas ao exercício de 2023. A manifestação, assinada pelo procurador Luciano Andrade Farias, destaca uma série de irregularidades graves, especialmente nas áreas fiscal e previdenciária, com impacto direto na gestão municipal.

Desenvolvimento:
Entre os principais problemas apontados pela Auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) estão:



  • Débitos previdenciários superiores a R$ 3,5 milhões ao Regime Geral e Próprio de Previdência Social;




  • Déficit orçamentário sem medidas corretivas;




  • Abertura de créditos adicionais sem fonte de recursos, descumprindo o art. 167 da Constituição;




  • Remanejamento orçamentário sem autorização legislativa;




  • Despesas elevadas com festas durante estado de calamidade pública, com aumento superior a 100% em relação ao ano anterior;




  • Não aplicação do piso nacional do magistério a professores temporários, tema sob análise do STF.



A defesa de Allan Seixas alegou falhas técnicas nos sistemas contábeis e apontou ações para corrigir distorções, como a contratação de empresa para elaboração do Plano Municipal de Saneamento e realização de concurso público. Contudo, o MPC considerou que essas ações não foram suficientes para afastar a gravidade das falhas.

Conclusão:
A sessão que vai julgar as contas de 2023 está marcada para o dia 4 de junho de 2025, no plenário do TCE-PB. Caso o tribunal acompanhe o parecer do Ministério Público, Allan Seixas pode sofrer sanções, como aplicação de multa, inelegibilidade e restrições a futuras candidaturas.






Além da recomendação de rejeição, o MPC orientou o ex-gestor a adotar medidas rigorosas de controle fiscal, evitar gastos desproporcionais e seguir com rigor a legislação sobre contratações e orçamento público.

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