O prefeito de Triunfo, Espedito Filho (PSB), anunciou em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (17), o decreto de calamidade financeira no município. A medida foi tomada após o bloqueio imediato de R$ 2,8 milhões — parte de um montante de quase R$ 15 milhões referentes a precatórios herdados de gestões anteriores.

Desenvolvimento:

Na coletiva, Espedito confirmou que, diante do colapso fiscal, a prefeitura vai cortar gratificações, exonerar servidores comissionados e contratados, além de suspender todas as obras custeadas com recursos próprios. O objetivo, segundo o prefeito, é preservar os serviços essenciais à população, embora com dificuldades operacionais e financeiras.

A coletiva também contou com a presença de secretários e técnicos do governo municipal, que explicaram os impactos diretos nas contas públicas e a necessidade urgente de medidas drásticas.

A imagem da gestão é colocada em xeque, especialmente diante da contradição revelada recentemente por dados do Sagres/TCE: Espedito Filho foi responsável por mais de R$ 41 mil em gastos com diárias apenas nos quatro primeiros meses de 2025 — quase 50% do total de R$ 86 mil pagos pela prefeitura no mesmo período.

Conclusão:

Enquanto a população sente o peso do ajuste fiscal com perda de serviços e empregos, o prefeito é cobrado por dar o exemplo e cortar também os próprios gastos. A crise financeira em Triunfo levanta questionamentos sobre gestão, responsabilidade fiscal e as consequências da má administração em anos anteriores.

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